Domingo, dia 5 de Outubro, deu-se inicio a mais uma temporada para os agora, Traquinas A (2006). No nosso torneio, os nossos campeões sabiam que tinham de deixar uma boa imagem e foi o que fizeram. Bastante aguerridos e a mostrar a maturidade a que nos têm habituado desde o ano passado. Demonstraram em campo a todas as equipas que para nos vencerem é preciso muito trabalho. Contra factos não há argumentos, 5 jogos 4 vitórias e 1 derrota (7 golos marcados e 1 sofrido). Derrota essa que para quem viu o jogo, de certeza que achou bastante injusta, onde a equipa adversária não tem um único remate à baliza e chega ao golo num erro defensivo. 5º lugar em 11 equipas, acabando o torneio com um sabor amargo sabendo que temos qualidade para discutir os primeiros lugares.
Primeiro jogo, vencemos por falta de comparência da equipa do CRI e o segundo por 5-0 sobre Alcoitão, num jogo de sentido único e de pouca demonstração de qualidade. Não nos preocupamos em construir jogadas com princípio, meio e fim mas sim com todos os jogadores a tentar fazer o ultimo passe e a perdermos muitas bolas desnecessariamente. Pensamos até que podia ser um resultado mais avolumado se conseguíssemos fazer mais do que raramente fizemos, ou seja, circulação de bola rápida e de forma objectiva, oferecermos largura e profundidade nas alturas adequadas e entre outras.
Jogo para apurar quem ia à fase dos vencedores e dos vencidos e que ditou a nossa classificação, contra o Pinhalnovense. Perdemos 1-0 num jogo como já disse anteriormente, de sentido único onde o adversário, poucas oportunidades teve de golo. Houve ainda uma pequena parte do jogo onde a equipa adversária conseguiu permanecer no nosso meio campo durante alguns minutos mas sem criar perigo. Quanto mais perto do final do encontro chegávamos mais oportunidades tínhamos, quando falamos em oportunidades, queremos dizer, 2 contra guarda-redes sem qualquer defesa pela frente, isolados contra o GR, remates de fora da área, remates sem GR na baliza. E como diz o ditado, quem não marca sofre. A faltar 3 minutos para o fim da partida, o nosso defesa tenta proteger a bola para o guarda-redes, este não entende que o defesa protege a bola para si, atrapalham-se, aproveitando assim o atleta do Pinhalnovense para fazer um carrinho e desviar fora do alcance do nosso guardião. Queremos deixar uma palavra ao atleta do Pinhalnovense que se magoou durante a partida e a ter que ser assistido fora do relvado, desejando-lhe as melhoras e que volte rápido.
No penúltimo jogo da tarde, contra o Vitória de Setúbal, conseguimos vencer por 2-0 num jogo também de sentido único e onde tivemos mais perto da nossa identidade. Apesar de ser lenta a nossa circulação de bola, conseguimos desmobilizar a defesa contrária abrindo assim vários espaços para situações claras de golo.
No último jogo do dia, voltámos a encontrar um “velho” adversário, GBenfica Estádio que tínhamos defrontado várias vezes o ano passado na liga Barreirense. Adversário esse que sabíamos que nos iria criar várias dificuldades e que tínhamos de estar bastante concentrados para a poder levar de vencida. Num jogo muito a meio campo e com poucas oportunidades para cada lado, houve um sinal mais da equipa adversária. Um jogo tão equilibrado que foi obrigado a ir ao desempate por grandes penalidades, tendo o jogo ficado 0-0. A sorte calhou à nossa equipa defendendo 2 penaltis.
O treinador:
Miguel Gomes
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